O sector imobiliário angolano tem sido desorganizado por agentes estrangeiros, disse à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA o presidente da Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola (APIMA), Massada Culembala.
“Nós temos de padronizar o mercado para ser atractivo, o estrangeiro não pode fazer o que bem entender, este é um país, é uma nação”, disse o responsável, informando que 90% da juventude em Angola faz negócio imobiliário.
Por esta razão, a Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola lançou, recentemente, em Luanda, o Cadastro Nacional e Regularização dos Agentes Imobiliários, com o objectivo de retirar os agentes da informalidade.
“A carência habitacional, que afecta milhares de cidadãos, tem sido uma questão premente tanto para as autoridades como para os diversos intervenientes do mercado”, referiu.
Segundo Culembala, o mercado imobiliário angolano é próspero, embora necessite de uma regulamentação mais efetiva para garantir seu pleno desenvolvimento.
“O nosso foco é garantir que esses profissionais tenham a sua actividade regulamentada e formalizada. As gestões anteriores não deram a devida atenção à situação dos agentes que operam na informalidade, mas a nova direcção está empenhada em mudar essa realidade, com a implementação do programa de Cadastro Nacional”, afirmou o presidente.