A maior economia mundial, os Estados Unidos da América (EUA), estão a participar pela primeira vez na Feira Internacional de Luanda (FILDA), informou o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João.
Mário Caetano João, que falava à margem da cerimónia de abertura da 38ª edição da FILDA, com o lema “Economia digital, a nova fronteira da economia mundial”, fez saber que este ano o evento acolhe mais de 1300 expositores, com destaque para os EUA.
De acordo com o ministro, a FILDA, além de ser a maior bolsa de negócios do país, onde micro e grandes empresas se encontram, o mundo urbano, rural e além-fronteiras se completam, local em que a tecnologia e a juventude são catalisadoras do crescimento exponencial e perante um clima económico desafiante, consegue também dinamizar quatro das cinco dimensões do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI).
“São estes, primeiro o acesso ao financiamento, temos banco expositores, acesso ao mercado interno, temos como expositores as empresas produtoras e consumidoras intermédias e finais, fomentando assim a cadeia de valor e com empresas registadas no Feito em Angola”, sublinhou Mário Caetano.
Segundo o ministro, neste espaço têm a oportunidade de acompanhar a convergência de diferentes sectores, nomeadamente o primário, o secundário e o terciário e novas tendências, num ambiente propício para o crescimento, inovação e colaboração.
Para o governante, a diversidade e a conexão presentes na FILDA proporcionam uma visão abrangente do panorama empresarial do país e não só, relevando as sinergias e as possibilidades que podem surgir com os diferentes sectores que se unem em prol de um objectivo comum que é o de impulsionar o desenvolvimento socio-económico de Angola.
Entretanto, acrescentou Caetano, a FILDA já não é uma preocupação para o Estado, realçando que já encontrou o seu caminho no mercado e têm estado a usá-la como incubadora para outros eventos como o Angola Startup Summit que nasceu deste evento e hoje já tem “vida” própria.
“Começamos também a transformar a FILDA num evento de referência a nível continental, transformando-a numa plataforma giratória de negócios em África, o que poderá promover uma maior atracção de investimento estrangeiro e uma exposição dos nossos produtos nacionais impactando positivamente a nossa capacidade de exportação, principalmente para tirar proveito da zona de livre comércio da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e também com a União Europeia”, detalhou.