Profissionais da banca, advogados, juristas, executivos e empresários de vários ramos de actividade reúnem-se, de 19 a 20 do mês em curso, em Luanda, pela primeira vez em formato presencial e online, para debater questões ligadas ao direito bancário, no Iº Congresso Angolano de Direito Bancário, que visa promover a consciencialização, e partilha aberta de conhecimento sobre temas pertinentes do sistema financeiro angolano e toda a temática jurídica associada, numa promoção da consultora Alta Finança.
Em entrevista à FORBES, Nelson Prata, CEO da Alta Finança, avançou que o evento vai contar com a presença de 15 oradores, entre nacionais e internacionais, e nove moderadores de painéis, que irão abordar temas relacionados à banca, tais como “o crédito bancário”, “o financiamento ao sector produtivo”, “o sistema de controlo interno dos bancos”, e “o impacto da Covid 19 na banca angolana”.
A FORBES apurou que entre os prelectores confirmados, constam Miguel Pestana, professor catedrático da Faculdade de Direito do Porto, Catarina Monteiro Pires, docente universitária da Faculdade de Direito de Lisboa, Filomena Oliveira, moderadora, Inglês Pinto, ex-bastonário da Ordem dos Advogados de Angola, Mário Nascimento, quadro sénior e analista de risco de crédito , Francisca Brito , directora da Unidade de Informação Financeira do BNA, Sérgio Veiga Monteiro, advogado sénior, Juciene Cristiano, directora nacional de investimentos públicos do Ministério das Finanças e o jornalista Carlos Rosado de Carvalho, como moderador.
Participarão ainda no certame magistrados, administradores de seguradoras e economistas, sendo que mais de 70 pessoas se inscreveram. Nelson Prata disse esperar que do congresso a Alta Finança recolha recomendações sobre à banca e o direito bancário. “Esperamos um debate aberto dos temas e quiçá recolher recomendações válidas para aspectos particulares sobre à banca e direito bancário, exercendo desta forma um papel de cidadania activa e participante”, referiu.
O também coordenador científico do congresso, afirma que a consultora realiza o evento num momento em que o sistema financeiro angolano tem vindo a adequar-se às melhores práticas mundiais, ao longo dos anos, fruto de vários factores, como por exemplo, a adequabilidade às regras internacionais, bem como da exigência do papel da banca na economia, numa altura de maior esforço financeiro do país. Nelson considera, por isso, ser necessário nos dias de hoje um diálogo aberto entre os profissionais da banca e da sociedade civil no geral, sobre este tipo de assuntos.