A Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama) e a diamantífera russa Al Rosa anunciaram, há dias, a oficialização da aquisição dos 16,4% de participações da Wargan na Sociedade Mineira de Catoca, subindo ambas a sua posição para 41%.
De acordo com uma nota da diamantífera angolana citada pela Lusa, com a cessação de 16,4% de quotas da Wargan, a Endiama e a Al Rosa passam a ter participações de 41% na Sociedade Mineira de Catoca, sendo que a Lev Leviev International – LLI (China) mantém a sua participação de 18%.
O processo de aquisição de participações da Wargan foi anunciado em 21 de janeiro deste ano pela administradora para a Geologia e Desenvolvimento Mineiro da Endiama, Ana Feijó.
Na altura, Ana Feijó referiu que foram pagos na totalidade à Wargan cerca de 70 milhões de dólares, com capitais próprios da empresa e que o objectivo principal passa por reforçar o papel da Endiama, de uma empresa operadora.
“Deixaremos de ser concessionários e passaremos a ser uma empresa que não será só de gestão de participações, mas sim assumir o seu papel fundamental, o seu ‘core business’, que é de prospeção, produção, tratamento do minério, lapidação e comercialização”, frisou na altura Ana Feijó.
Localizada na província angolana da Lunda Sul, Catoca é a quarta maior mina do Mundo explorada a céu aberto e a maior empresa no subsector diamantífero em Angola, sendo responsável pela extracção de mais de 75% dos diamantes angolanos.