O resultado operacional da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), de Angola, em 2022, registou uma redução de 44,8% (13,2 mil milhões de kwanzas) comparativamente ao ano anterior, o que representa um prejuízo avaliado em 128 mil milhões de kwanzas (154,2 mil dólares).
De acordo com o chefe de departamento de acompanhamento das empresas do sector empresarial público do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), Edmilson Sousa, que apresentou na Sexta-feira passada, em Luanda, os Reultados Agregados de 2022, os prejuízos são justificados pelo modelo de negócios muito próprio, natureza dos clientes, perdas comerciais e não pagamentos.
“Depois, na verdade, isso acaba por funcionar meio que em cadeia. Os prejuízos da ENDE irão se reflectir em impactos significativos a nível dos resultados da RNT e, subsequentemente, da PRODEL, enquanto cadeia de produção, transporte e distribuição eléctrica”, precisou.
Da lista das 10 empresas estatais com maiores prejuízos em 2022, indicou o responsável, o Banco de Poupança e Crédito (BPC) aparece em segundo lugar, com um prejuízo de 120 mil milhões de kwanzas (144,5 mil dólares) impactado pela constituição de imparidades previstas no plano de restruturação.
Da lista de maiores prejuízos, fazem ainda parte Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom), Caminho de Ferro de Benguela (CFB), A Televisão Pública de Angola (TPA), Empresa Pública de Águas (EPAL-EP), Grupo Zahara, Sociedade Nacional de Gestão de Aeroportos (SGA), Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA) e Aldeia Nova.