Os empresários chineses pretendem conhecer todas as potencialidades da Guiné-Bissau em termos de negócio que apresente vantagens para ambos os países, disse recentemente, em Bissau, o embaixador guineense na China, António Serifo Embaló.
“É uma das preocupações da embaixada, publicitar a Guiné-Bissau junto do Governo e dos empresários da China. Precisamos de um código de investimento que dê orientações claras aos empresários chineses que queiram investir na Guiné-Bissau”, sublinhou Serifo Embaló.
Desde junho de 2020 embaixador residente em Pequim, Embaló, que foi ministro em vários governos da Guiné-Bissau e ainda deputado ao parlamento em várias legislaturas, disse que tem participado em feiras e colóquios para “apresentar a Guiné-Bissau”.
O diplomata revelou que tem falado naqueles eventos das potencialidades do país nos domínios da agricultura, turismo, comércio e indústria, pescas, entre outros sectores e que da parte chinesa tem obtido manifestações de interesse em investimentos diretos ou acordos de parcerias com empresários guineenses.
“A China precisa conhecer as potencialidades que nós temos na Guiné-Bissau e os empresários guineenses também precisam saber das potencialidades da China, que tem potencialidades enormes em todos os domínios”, observou Serifo Embaló.
Antes de regressar para a China, em Janeiro, o embaixador guineense vai organizar, juntamente com a Câmara do Comercio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau, um colóquio para apresentar aos empresários as potencialidades do país asiático.
O embaixador guineense defendeu que tem informado os chineses que a Guiné-Bissau “é um país virgem e que deve ser procurado por empresários”.
Serifo Embaló anunciou que já no próximo ano empresários chineses vão participar diretamente na campanha de comercialização da castanha do caju, principal produto agrícola do país até aqui exportado para a Índia.