O ritmo do custo de vida no consumidor angolano fechou Novembro a registar uma nova subida, ao terminar o período nos 2,08%, o que representa uma aceleração de 0,02 pontos percentuais (pp) face a Outubro e de 0,09 pp quando comparado a igual período do ano passado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) do país.
A justificar a subida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) está a classe de “alimentação e bebidas não Alcoólicas”, que, no grupo das doze classes de produtos, foi a que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 2,42%, seguida das classes “vestuário”, com 2,19%, “bebidas alcoólicas e tabaco” (2,18%) e “mobiliário, equipamento doméstico e manutenção”, com 2,16%.
Já em termos homólogos, a inflação situa-se em 26,98%, registando, como já referido, um acréscimo de 2,08 pp em relação a observada em igual período do ano anterior, isto é, Novembro de 2020. “Comparando a variação homóloga actual com a registada no mês anterior, verifica-se uma aceleração de 0,11 pontos percentuais”, aponta o INE.
Segundo ainda aquele organismo estatístico angolano, a classe “alimentação e bebidas não alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços, com 1,41 pp durante o mês de Novembro, seguida das classes “bens e serviços diversos” (0,13 pp), “mobiliário, equipamento doméstico e manutenção” (0,11 pp) e “transportes”, com 0,09 pp. Já as restantes classes tiveram contribuições inferiores a 0,09 pontos percentuais.
Quanto à medição da inflação por região, a província angolana do Bié foi a que registou menor variação nos preços, fechando o mês com 1,88%, seguida pelo Bengo (1,91%), Cuanza Sul e Uíge, ambas com 1,95%, e Cunene com 2,02%.
Já entre as províncias que tiveram uma maior variação nos preços foram Cuanza Norte, com 2,25%, Huíla (2,24%), Zaire, Malanje e Namibe, todas com 2,23%.