O que aconteceu na década de 1990 com a Internet está hoje a acontecer com a Inteligência Artificial, Robótica, Impressão 3D, “Internet das Coisas”, com os algoritmos e o Big Data, tecnologias que usadas em conjunto abrem um mundo de oportunidades, onde o aumento potencial da produtividade em sectores mais tradicionais, é apenas uma delas.
Segundos cálculos da Federação da Indústria Alemã, parceira do governo local na implementação da estratégia “Indústria 4.0”, a aplicação conjunta das tecnologias associadas à “Internet das Coisas” poderá gerar ganhos de produtividade no sector secundário na ordem dos 30%, o que seria elixir para um país como Portugal onde a baixa produtividade tem contornos de doença crónica.
Empresas como a Prodsmart, uma start-up portuguesa que criou um Manufacturing Execution System (MES), um sistema de gestão de linhas de produção, está a contribuir para esses ganhos através de uma solução que transforma smartphones em sensores que recolhem e canalizam informação para uma aplicação que permite gerir a produção de uma fábrica em tempo real.
Até 2020, a digitalização da economia pode contribuir para um aumento de 1,8% do PIB nacional.