A Djassi Africa – uma Venture Builder focada em promover start-ups e direcioná-las estrategicamente no mercado, voltada para inovadores africanos – lançou recentemente o sheLEADS, um programa que nasceu da constatação da falta de oportunidades de desenvolvimento pessoal disponíveis para mulheres empreendedoras africanas.
Com o objectivo de capacitar as empreendedoras em África, através do desenvolvimento pessoal, o sheLEADS avançou, a 1 de Maio último com a sua primeira edição virtual, com término previsto para Julho próximo, e que conta, entre as participantes, com 20 mulheres de países lusófonos, designadamente Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Fernando Cabral, Chief Venture Growth da Djassi Africa, refere que parte dos trabalhos que desenvolvem com start-ups em países da África Lusófona têm mulheres por detrás dos projectos mais promissores, no entanto, observa que, apesar das grandes ideias e criações de produtos “extraordinários”, não têm [as mulheres empreendedoras] recebido a confiança merecida.
“Acreditamos que trazer o foco no desenvolvimento individual e pessoal para o primeiro plano pode equipar as fundadoras com as habilidades para se destacarem, tanto de forma individual, tanto como parte do ecossistema de start-ups”, enfatiza o responsável.
Por sua vez, Rudolphe Cabral, Chief Venture Innovation da referida Venture Builder, destaca que o programa aborda vários desafios enfrentados por mulheres empreendedoras africanas, destacando entre eles a falta de autoconfiança, motivação, oportunidades de desenvolvimento pessoal e habilidades básicas de liderança. O programa, diz, aborda também a falta de desenvolvimento da marca pessoal.
Com sede em Londres, a Djassi Africa tem como missão capacitar inovadores africanos e, com foco na inovação tecnológica, contribuir para a construção de um futuro melhor para o continente africano.