O Estado prevê gastar 387 milhões de kwanzas, 451 mil dólares, em projectos para o desenvolvimento da indústria petroquímica, que vai ser feito em alinhamento com o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET), conforme o Plano de Desenvolvimento da Indústria e Comércio 2024-2027 a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.
O projecto que na prática será desenhado pelos dois ministérios, assenta na valorização dos recursos endógenos, na maior participação da indústria e do comércio na criação de riqueza, na menor dependência de importações em ecossistemas industriais e comerciais estratégicos e ainda no crescimento das exportações de maior valor acrescentado.
O principal objectivo do projecto que tem 12 eixos, é essencialmente a maior produção da indústria transformadora, orientada para a substituição das importações e para o aumento das exportações de maior valor acrescentado.
Conforme o plano, este ano de 2024 deve estar a acontecer o “acompanhamento da conclusão dos projectos de refinarias do Soyo e do Lobito e a elaboração da estratégia de desenvolvimento da indústria petroquímica”, lê-se.
Mas desse projecto, chama atenção que no ano de 2027, altura em que o Plano de Desenvolvimento da Indústria e Comércio devia estar concluído, a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) ainda vai participar em duas missões de captação de investimento para promover sector petroquímico.