Os estudantes da Universidade Católica de Angola (UCAN) vão beneficiar de bolsa de estudo, numa iniciativa da empresa Deloitte Angola. As duas instituições assinaram, recentemente, uma parceria estratégica denominada “Mais Futuro”, que inclui, inicialmente, a capacitação técnica dos estudantes e, futuramente, o oferecimento de bolsas de estudos mediante um teste.
O Objectivo do acordo é reforçar a capacidade tecnológica e experiência prática dos estudantes do curso de engenharia informática da UCAN, do terceiro ao quinto ano. A Deloitte assume que pretende potenciar a qualidade do ensino por via da componente teoria e prática.
No âmbito desta parceria, um centro de formação vai ser montado no interior da universidade, onde estarão três profissionais da consultora para potenciar as qualidades dos alunos. “Vão estar [os estudantes] uma parte do dia em sala de aula, e outra parte do dia em sede de projecto nas instalações da própria universidade, onde nós teremos um polo avançado”, garantiu o presidente da Deloitte Angola, José Barata, instituição que está no país há mais de 25 anos.
Maria de Assunção, reitora da Universidade Católica de Angola, considera o acordo assinado “um elemento fundamental e único”, por, como disse, permitir que os estudantes entrem em contacto com as possibilidades do mercado de trabalho, altamente competitivo e que exige competências técnicas.
“Vai [o acordo] dar uma mais-valia à universidade, aos estudantes e a grande comunidade a qual os estudantes vão ser chamados a intervir […]. As universidades só têm sentido, se de facto respondem as necessidades do mercado”, referiu a académica.
A reitora da UCAN garante que a instituição vai tentar materializar a junção entre as “componentes saber e a extensão universitária”, que diz ser “um dos braços concretos do ensino superior”.
Numa primeira fase, a formação técnica e as bolsas de estudo que vão ser oferecidas pela Deloitte, através do “Mais Futuro”, vão beneficiar apenas os estudantes do curso de engenharia informática, sendo que, conforme apurou a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, a previsão é que a formação arranque no próximo ano lectivo.
Entretanto, futuramente, o acordo deverá ser celebrado com outras instituições acadêmicas universitárias do país, como promete a consultora.
Jaime Pedro