As eleições na Guiné Equatorial, marcadas para domingo dia 20, vão contar com uma equipa de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
De acordo com um comunicado do organismo que reúne os nove países lusófonos, a Missão de Observação Eleitoral (MOE) da CPLP está no terreno a partir de hoje e mantém-se em funções até dia 23 de novembro.
A MOE-CPLP é chefiada pela antiga Primeira-ministra de São Tomé e Príncipe e ex-Secretária Executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira, e é constituída por 15 observadores designados pelos Estados-membros, pela Assembleia Parlamentar e funcionários do Secretariado Executivo da CPLP.
A equipa de os observadores da CPLP vai testemunhar a fase final da campanha eleitoral, o dia da votação e o apuramento parcial dos votos. As atividades passarão, também, por manter encontros com os partidos candidatos ao ato eleitoral e com as autoridades de administração e gestão eleitoral, como, a Junta Electoral.
A Guiné Equatorial é governada desde 1979 por Teodoro Obiang, sendo que aderiu à CPLP, em 2014, assumindo alguns compromissos como a abolição da pena de morte – anunciada no passado mês de setembro –, a introdução do português e a maior abertura democrática.
Além de Teodoro Obiang, que concorre pela sexta vez pelo Partido Democrático da Guiné Equatorial, participam nas eleições presidenciais o histórico líder da oposição da Convergência para a Democracia Social, Andrès Esono Ondo, e do Partido da Coligação Social Democrata, Buenaventura Monsuy Asumu.
Mais de 427 mil eleitores, de entre uma população de 1,45 milhões de habitantes, estão habilitados a votar no próximo domingo, para a câmara dos deputados, Senado e para as eleições municipais em oito províncias.