A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reuniu-se em Nova Iorque, focando discussões sobre alterações climáticas e incêndios em Portugal, mas não abordou a questão da presidência da organização em 2025 pela Guiné-Bissau. O encontro, que teve lugar durante um “almoço-encontro” num hotel da cidade, contou com a presença do chefe do Estado de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, que afirmou não haver “enquadramento” para discutir a presidência guineense.
Carlos Vila Nova explicou que a Guiné-Bissau foi unanimemente indicada para acolher a próxima presidência e que, por isso, não era o momento adequado para debater o assunto. O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, manifestou a prontidão do seu país para assumir uma liderança, mas não fez mais comentários sobre a situação política interna.
O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, reafirmou que a decisão sobre a presidência foi tomada na Cimeira de São Tomé e que a realização de eleições na Guiné-Bissau é fundamental para garantir a renovação da CPLP. Durante o encontro, os líderes discutiram ainda questões como os incêndios em Portugal e o próximo Orçamento do país, evidenciando a preocupação comum com as alterações climáticas.
Segundo a Lusa, o encontro serviu também como uma oportunidade para se despedir do Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, que está a encerrar o seu mandato, e para comemorar o aniversário de Umaro Sissoco Embaló.