O stock de vacinas contra a Covid-19 da República da Guiné-Bissau já atingiu mais de metade da quantidade de que o país necessita para atingir a meta de vacinação, que passa por imunizar 70% da sua população, revelou nesta semana a alta comissária para a referida enfermidade naquele país, Magda Robalo.
Com um total de 5.366 infecções e 96 mortes relacionadas à pandemia desde o início da doença no país [dados compilados nesta Sexta-feira, 19], a estratégia passa agora por aplicar um conjunto de 400 mil doses da vacina disponíveis, com vista a desenvolver o que a medicina designa por imunidade de grupo.
“Agora que temos cerca de 400 mil doses, compete à Guiné-Bissau e compete à população guineense vacinar-se para que possamos contribuir para travar a pandemia da covid-19″, afirmou Magda Robalo, que falava na cerimónia de entrega de um donativo de 28.800 doses de vacinas oferecido pelo Reino da Suécia.
Pelas contas da alta comissária para a Covid-19 da Guiné, com a recepção do lote de vacinas doado pela Suécia, aquela Nação integrante do Golfo da Guiné está em condições de atingir a imunidade de grupo de que precisa para reduzir o número de novos casos e óbitos provocados pela pandemia.
Os últimos dados sobre a pandemia naquele país lusófono revelam, para Magda Robalo, que “a terceira vaga continua a evoluir em força”. Para fazer face à doença, a alta comissária anunciou também a abertura de mais dois centros de vacinação em Bissau, nomeadamente na clínica Céu e Terra, situada no Bairro Militar, e no liceu João XXIII.
A evolução da pandemia no País, assim como o aumento de número de casos de óbitos nas últimas semanas, tem obrigado as autoridades guineenses a decretar novas restrições. Por conta disso, o Governo daquele país decidiu encerrar ginásios, bares e discotecas, além de ter proibido a realização da época desportiva, reuniões e manifestações com mais de 25 pessoas e eventos sociais, culturais e políticos.