A cota de produção da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados, os designados OPEP+, deve aumentar mais 400 mil/dia, de acordo com uma decisão do grupo, saída da 24ª reunião ministerial daquele bloco que influencia nos preços da maior commodity mundial.
Decidido em reunião realizada por videoconferência, a partir de Viena, Áustria, o aumento dos níveis de produção para mais 400 mil barris/dia deve acontecer já no segundo mês deste novo 2022. Isto ao abrigo do plano de recuperarão gradual do nível anterior à pandemia da Covid19, bem como prolongar o acordo existente para Junho deste ano.
OPEP+ representa o grupo constituído por 12 produtores OPEP e 12 não-membros. Ou seja, os 12 não-membros é um grupo de lobby da indústria petrolífera que se alia à OPEP para influenciar nos preços e manter o controlo do negócio no mundo.
No grupo dos países-membros da OPEP está a Nação lusófona Angola, que, no quadro da meta de subir para mais 400 mil barris/dia nos níveis de produção do cartel, deve ascender, individualmente, a sua produção para mais 15 mil barris/dia, comparativamente à cota estabelecida para Janeiro do ano em curso, ficando assim fixada em 1.421 milhões barris/dia.
Todas estas operações e medidas deliberativas foram apresentadas na reunião do inicio desta semana, em que também foi nomeado o novo secretário-geral OPEP, o Kowetiano Haitham Al-Ghais, executivo da indústria petrolífera de origem do médio oriente, que assume agora funções de gestão na organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP).
O encontro foi ainda precedido da reunião do Comité Ministerial de Acompanhamento à Declaração de Cooperação (JMMC).