Um ex-professor e ex-administrador financeiro é hoje uma das caras maiores da moda angolana. Rui Silva emprestou as iniciais do seu nome à RBS, empresa nascida para escoar stock de grandes marcas internacionais. A sua Zara africana – como já foi designada por investidores – depressa se tornou líder no prêt-à-porter nacional, mas o mercado nacional provou ser exíguo para a ambição do empresário.
Os planos de Rui são variados, não se cingem à moda, mas é sobretudo aqui que se encontra o seu foco. Entre as muitas personalidades com quem já trabalhou, Nadir Tati, estilista, é aquela com quem está a desenvolver um projecto para instalar no país uma estrutura de produção de roupas. Uma missão que o próprio considera complicada, mas não o suficiente para lhe estancar o passo.