Em 2015, os veículos eléctricos representaram apenas 0,4% do total de automóveis vendidos em Portugal. Significa que por cada carro eléctrico vendido, foram comercializados 250 automóveis movidos a gasolina ou a gasóleo. Mas em breve estes números deverão mudar a favor dos eléctrico.
“Os carros eléctricos continuam muito caros, pouco acessíveis à classe média”, diz Henrique Sánchez, Presidente da Associação de Utilizadores de Automóveis Eléctricos.
Os veículos eléctricos chegaram para ficar, mas ainda não são para todos, como reconhece Henrique Sánchez, presidente da Associação de Utilizadores de Veículos Eléctricos. O preço, a autonomia e a rede de postos de abastecimento ainda pesam muito na decisão de compra. Mas não haja dúvidas: os automóveis com motor de combustão interna têm os dias contados.
Um pouco por todo o mundo, a tendência de mudar o parque automóvel está em andamento. Na Noruega, a legislação já em vigor proíbe a venda de carros de combustão interna a partir de 2025 e a circulação depois de 2030. Em Amesterdão, na Holanda, não poderão circular carros movidos a gasóleo ou gasolina após 2025. Por cá, a mobilidade eléctrica também está a fazer o seu caminho, mas ainda está longe de convencer os consumidores.
São vastos os incentivos que ainda circulam à volta de um carro eléctrico. Mas será que são suficientes para convencer o orçamento familiar? A resposta depende mais do perfil de utilizador do que do preço de venda do veículo. Saiba mais na edição de Dezembro.