Um total de 38 milhões de dólares é o montante que as Ilhas Maurícias, a Costa do Marfim e a Corporação Africana de Resseguros (AfricaRe), injectaram na Corporação Financeira Africana (CFA), entidade que tem a responsabilidade de facilitar o investimento em infra-estruturas em África.
“Esta nova injecção de capital, demonstra como os governos, fundos de pensões e seguradoras estão a aumentar o investimento em África, abrindo uma ‘avenida’ de milhares de milhões de dólares em activos públicos e privados para ajudar a lidar com as necessidades de desenvolvimento industrial e de infra-estruturas”, lê-se no comunicado disponibilizado a partir de Lagos, Nigéria.
A presidente e diretora executiva da CFA, Samaila Zubairu, afirmou que o aumento de capital alarga o mandato da instituição para dar soluções africanas a desafios africanos, financiadas por capital africano. “O nosso objetivo é colocar os activos africanos a trabalhar, fechando o défice de infra-estruturas que o continente enfrenta”, referiu.
Nos últimos 15 anos, a CFA afirmou-se como a parceira preferida de África para investimentos e garantia de activos de infra-estruturas importantes e de elevada qualidade, que dão serviços essenciais nos sectores da energia, recursos naturais, indústria pesada, transportes e telecomunicações, tendo investido mais de 10 mil milhões de dólares, acrescenta a nota consultada pela Lusa.