O presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), Agostinho Vuma, disse esta semana que o índice do ambiente macroeconómico em Moçambique cresceu de 48 para 53 no terceiro trimestre de 2024.
Durante a apresentação do relatório económico da CTA relativo ao terceiro trimestre do ano, que decorreu em Maputo, Agostinho Vuma justificou que esta situação é explicada pela manutenção da tendência da redução de preços, com a inflação média a passar de 4,68% para 3,88%, reflectindo basicamente o aumento da oferta dos produtos agrícolas no mercado nacional e a manutenção dos custos de combustíveis.
O responsável afirmou ainda que os índices de robustez económica apresentados tiveram como factores influenciadores o prosseguimento da campanha de comercialização agrícola, a contenção dos custos, bem como a redução de volume de vendas, associado com a fraca demanda, um relativo aumento dos insumos no sector agrícola e a subida dos custos com a logística.
Os números apresentados pela CTA, de acordo com a Lusa, indicam que influenciaram igualmente a manutenção dos preços de combustíveis, não obstante “o agravamento da limitação do acesso a divisas no mercado”.
Vuma avançou que, no terceiro trimestre do ano o índice de tendência de emprego baixou em Moçambique de 116,25 para 109,79, significando que reduziram as possibilidades de obtenção de emprego, em relação aos três meses anteriores.
“Os indicadores dos ciclos de contratação ilustram que as empresas moçambicanas se mostraram mais dispostas a contratar trabalhadores temporários do que permanentes, ao longo do mesmo período”, frisou Agostinho Vuma.
*Napiri Lufánia