A quarta edição da competição 929 Challenge quer atrair ’startups’, chinesas e dos países de língua portuguesa, “com maior qualidade e preparadas para lançar um negócio em Macau”, anunciou a organização.
Com inscrições abertas até 29 de Setembro, o evento conta com o apoio de novos parceiros, incluindo o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas de Angola e o Centro de Incubação de Jovens Empreendedores de Macau.
De acordo com a Lusa, os prémios monetários para os três melhores projectos foram aumentados e incluem também serviços e ferramentas da Alibaba. A competição oferece ainda um ‘bootcamp’ ‘online’ com mais de 60 mentores e a oportunidade de os finalistas apresentarem os seus projetos a investidores durante a final, marcada para 9 de Novembro.
Além disso, será lançado um programa de apoio para empresas que desejam estabelecer-se em Macau e na Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, com visitas a incubadoras e encontros com fundos de capital de risco.
Pela primeira vez, haverá também um programa de ‘soft landing’ para projectos que pretendam abrir um negócio em Macau. O concurso conta com o apoio do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) e de várias instituições locais, incluindo universidades.
A última edição registou um novo máximo, com mais de 1.500 participantes em mais de 280 equipas de todos os nove países lusófonos e da China. Mas o outro cofundador da 929 Challenge recusou-se a fixar uma meta para este ano.
“Estamos mais preocupados com a qualidade do que com a quantidade. Queremos projetos que sejam depois aplicados comercialmente”, sublinhou, numa conferência de imprensa, Marco Duarte Rizzolio.
A organização acredita ainda que poderá atrair “projectos mais fortes” graças à subida dos prémios monetários para os três melhores: 300 mil patacas (34.300 euros) e quatro mil dólares (3.700 euros) em serviços e ferramentas da gigante tecnológica chinesa Alibaba.