O comércio entre Xangai, centro financeiro da China, e os países africanos terá crescido 9,4% para 218,53 mil milhões de yuans (cerca de 30,73 mil milhões de dólares) nos primeiros sete meses de 2024, face a igual período do ano passado.
Segundo dados oficiais das Alfândegas divulgados esta semana, entre Janeiro e Julho, o valor dos produtos agrícolas importados da África através dos portos de Shanghai atingiu 5,43 mil milhões de yuans (765,01 milhões de dólares), um aumento anual de 18%.
Os produtos agrícolas africanos, avança a agência chinesa de notícias, Xinhua, tornaram-se num aspecto fundamental da cooperação económica e comercial China-África. Por exemplo, mais de 6 milhões de toneladas de gergelim de países africanos, entre eles a Tanzânia, Níger e Burkina Fasso, foram movimentadas no porto de Wusong, em Xangai, nos primeiros sete meses.
As exportações de produtos mecânicos e eléctricos de Xangai para a África totalizaram 68,39 mil milhões de yuans (9,6 mil milhões de dólares), representando 57,4% do total das exportações da cidade para a África durante o período.
A China continua a ser o maior parceiro comercial de África há 15 anos consecutivos, com o comércio bilateral a subir em média 5,5% por ano, para 1,19 biliões de yuans (167,5 biliões de dólares) de Janeiro a Julho, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas.