Os empresários brasileiros em Angola querem alavancar as trocas comerciais entre os dois países, que representaram 1,2 mil milhões de euros em 2022, cerca de três vezes menos do que os 3,7 mil milhões de euros atingidos em 2008.
A promessa de intensificação das relações comerciais entre os dois países foi manifestada pelo presidente da Associação de Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (AEBRAN), Raimundo Lima.
Segundo o responsável, que falava na abertura do Simpósio Relação Brasil-Angola, enquadrada na 14.ª Semana do Brasil em Angola, que decorreu em Luanda, a associação estará cada vez mais voltada para a integração dos dois países e dos dois povos.
“E, para isso, temos buscado, sobretudo, parcerias, representatividade, informações e também responsabilidade social, o que tem sido desenvolvido nestes 20 anos, apesar de algumas dificuldades em determinados momentos”, disse.
Para Raimundo Lima, a acção da Câmara de Comércio Angola-Brasil, que também preside, deve intensificar as relações comerciais entre os dois países.
A necessidade de se alavancar as relações comerciais entre Angola e Brasil foi assinalada pelo presidente da AEBRAN, recordando o pico dos fluxos comerciais em 2008 quando chegou a 4 mil milhões de dólares, ficando pelos 1,4 mil milhões de dólares, em 2022.
“Uma queda significativa e nós queremos dar a nossa pequena contribuição, tanto a associação dos empresários brasileiros quanto à Câmara de Comércio Angola Brasil, para mudar a situação”, notou Raimundo Lima, citado pela Lusa.