O país precisa de diversificação da economia e Maria José Galante respondeu “presente”. Avinova e Terra Verde são as duas fazendas que tornou palco de investimentos nos sectores aviário e agrícola, em parceria com investidores israelitas. Depois de serem terreno fértil de receitas, uma conjugação de factores externos começou a entorpecer o projecto montado pela sua Copinol.
Com a crise cambial, os 20 milhões de dólares de volume de negócios tornaram-se apenas um capítulo na história da empresa. À queda a pique somou-se uma concorrência externa feroz, beneficiada pelas dificuldades que os empreendedores nacionais têm de superar, o que obrigou a repensar o negócio e desembocou num profundo processo de reestruturação.
Maria José Galante está de novo na mó de cima. Ela que, além de administradora da Copinol, é também vice-presidente da Associação Nacional dos Avicultores de Angola (ANAVI). Tanto como empresária como enquanto responsável pela classe de avicultores, classifica como “mau” o actual momento do sector, que está muito aquém do seu potencial de produção, e defende a entrada de mais players. Há contudo um entrave que é preciso remover.
Uma história de empreendedorismo a ler na edição de Outubro da FORBES.