O clima económico moçambicano, calculado por um indicador com o mesmo nome, voltou a registar uma queda no terceiro trimestre deste ano, tendo fechado o período com saldo médio de 81,3 pontos, ou seja, menos 3,1 pontos que no trimestre anterior, de acordo com a Lusa, que cita fonte oficial.
Também designado por Indicador do Clima Económico (ICE), a descida no clima da actvidade económica naquele país do índico é justificado com a avaliação da perspectiva desfavorável do emprego.
“O ICE prolongou a tendência decrescente que vem registando desde o primeiro trimestre de 2021, facto que se deveu fundamentalmente à avaliação desfavorável da perspetiva de emprego”, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE) moçambicano, que diz ter registado também uma queda relativamente à procura futura no mesmo trimestre.
De acordo com as estatísticas, apesar deste cenário, o perfil do ICE “apresenta-se ligeiramente acima do verificado no trimestre homólogo de 2020”.
Os dados do INE não fazem referência à pandemia, mas o boletim diz respeito a um período em que a economia moçambicana ainda enfrenta restrições, devido às medidas de prevenção da Covid-19.
O ICE faz parte do boletim de indicadores de Confiança e de Clima Económico, uma publicação mensal sobre a conjuntura de Moçambique, compilada com base num inquérito realizado também todos os meses pelo INE às empresas do sector não financeiro.
“O estudo expressa a opinião de agentes económicos acerca da evolução e perspectiva da sua actividade, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações de actividade”, explica o Instituto de Estatísticas moçambicano.