Um total de 26 centralidades construídas em Angola não possuem plano sistemático de manutenção, revelou o presidente da Associação Nacional das Empresas de Manutenção Predial (ANEMP), Francisco Chaves.
“Esta é uma acção que devia ser aproveitada para fomentar o processo de empregabilidade e de construção de projectos habitacionais mais duradouros”, considerou Francisco Chaves, durante a 33ª Conferência Internacional de Gestão da Manutenção Predial, realizado esta semana, em Luanda.
Na região, apontou apenas a Namíbia, Botswana e a África do Sul consideram a manutenção predial como uma indústria e tem sido um factor decisivo no desenvolvimento dos seus países.
“ Angola também pode fazer da manutenção predial uma das indústrias para alavancar a economia,” sublinhou.
Já o director nacional de obras de engenharia, ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Lucau Kiampuku, avançou que mais de 500 edifícios no país carecem de manutenção permanente.
Confirmou igualmente que dos edifícios contabilizados, 284 carecem de intervenção profunda, devido o mau estado de conservação, acrescentando que 102 foram classificados em estado de insalubridade e 165 em risco de ruina.