A Cegid Primavera tem soluções que visam acelerar a digitalização do tecido empresarial angolano, em especial do sector industrial, disse o CEO da Cegid, Santiago Solanas, durante uma conferência com o tema “O futuro da digitalização da indústria em Angola”, realizada pela instituição.
De acordo com o CEO da Cegid para a região da Península Ibérica, América Latina e África lusófona, a empresa terá em Angola uma equipa com uma rede de parceiros locais com soluções 100% adaptadas ao mercado angolano que vai permitir, com a sua experiência, expor uma “imersão” importante para o sector industrial.
Santiago Solanas diz esperar com isso dar a conhecer para Angola que a empresa por si liderada, apoia o desenvolvimento do país, a diversificação industrial, como também apresentar exemplos de companhias e ecossistema que estão na transformação da indústria, utilizando a tecnologia digital que se conectam e assim atrair mais clientes para a Cegid Primavera.
Para o responsável, a tecnologia proporciona automatização, capacidade produtiva e pode mudar o modo de negócio das empresas, apresentando como exemplo, as indústrias que têm tecnologia de operações que agregam sensores nas máquinas que conseguem assim identificar desgastes e ainda prever quando uma máquina pode falhar.
“Isto é benéfico para as empresas, evita custos de operações desnecessários e até mesmo a paralisação de uma máquina industrial que para a sua aquisição é necessário ter milhões de kwanzas”, sublinhou.
No entender de Solanas, é importante que haja mais formas tecnológicas nas academias. “Tem de se diversificar a África Lusófona em relação às indústrias para que não sejam tão dependentes das indústrias extrativas de minerais como petróleo e gás e, para isso a Cegid Primavera tem soluções para ajudar as empresas apostarem em outros sectores”, disse.
Entretanto, reconheceu que a empresa tem se deparado com dificuldades nas infra-estruturas de telecomunicações que, defendeu, devem ser melhoradas. Neste capítulo, enalteceu as iniciativas do Governo angolano, tendo destacado a construção de projectos como o Angosat2, importante para fazer chegar os serviços de telecomunicações às zonas remotas do país.
“Há muitas iniciativas de criação de infra-estruturas e isso é uma coisa muito importante. Outra coisa é a formação das pessoas em tecnologia. Com essas duas coisas aceleraria muito mais a tecnologia do país”, considerou.
Santiago Solanas referiu ainda que o sector tecnológico a nível da África lusófona tem muito potencial, assegurando que nos dias de hoje está por detrás da penetração e demanda do acesso de comunicação de infra-estruturas. “É uma oportunidade muito boa para crescerem”, concluiu.