CEF aponta para a mitigação de risco sistémico no sector bancário em Angola

O Comité de Estabilidade Financeira (CEF) optou pela manutenção dos instrumentos de política macroprudencial, nomeadamente Reserva de Conservação, com taxa de 2,50%, Reserva para Bancos de Importância Sistémica Doméstica entre 1% e 2% e Reserva Contracíclica em 0%. A decisão, lê-se no comunicado, visa mitigar o risco sistémico e as vulnerabilidades do sector bancário, que…
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Comité de Estabilidade Financeira (CEF) de Angola diz que banca está sólida, mas alerta para o baixo nível de intermediação financeira, com enfoque no sector real da economia.
Economia

O Comité de Estabilidade Financeira (CEF) optou pela manutenção dos instrumentos de política macroprudencial, nomeadamente Reserva de Conservação, com taxa de 2,50%, Reserva para Bancos de Importância Sistémica Doméstica entre 1% e 2% e Reserva Contracíclica em 0%.

A decisão, lê-se no comunicado, visa mitigar o risco sistémico e as vulnerabilidades do sector bancário, que conforme o CEF, manteve-se sólido durante o período em análise, apresentando níveis adequados de capital e de liquidez acima do mínimo regulamentar e, por conseguinte, adequados para fazer face aos riscos inerentes à sua actividade.

Não obstante, o CEF alerta para o baixo nível de intermediação financeira, com enfoque no sector real da economia, bem como a exposição ao risco soberano, porém com tendência decrescente.

Recorde que o Comité de Estabilidade Financeira (CEF) reuniu-se recentemente em Luanda, com o objectivo fundamental de avaliar os principais factores de risco sistémico com impacto, efectivo ou potencial, na estabilidade financeira nacional, observados durante o primeiro trimestre de 2024.

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