Foi histórico o dia em que um português finalmente deu ao póquer nacional uma bracelete dourada ganha nas World Series of Poker. Quando, no Rio All-Suite Hotel & Casino em Las Vegas, o norte-americano Barry Hutter aposta todas as suas fichas (que na linguagem do póquer é conhecido como um all-in), Diogo Veiga opta por igualar o valor da aposta logo após pedir a contagem das fichas. Dá o call com um rei e um 10 de espadas nas mãos e o nervosismo aumenta quando se percebe que do lado de Hutter está um ás de paus e um 10 de copas. Segue-se o flop, o turn e o river. No primeiro, que corresponde às primeiras três cartas que são distribuídas, surge o rei que a claque portuguesa pedia.
Diogo Veiga é um dos que consegue fazer da actividade o ganha-pão. Desde 2018 já facturou mais de 1,5 milhões de euros. E só tem 31 anos.
A quarta carta (turn) foi um oito de paus e, por fim, um sete de ouros no river. Esta conjugação de cartas deu o ouro ao português e cerca de 450 mil euros de prémio final. “Fiz o que nunca tinha sido feito”, diz Diogo, o primeiro português a ganhar uma bracelete em Las Vegas. Diogo descreve este prémio como “o sonho no póquer”. Diogo é um dos que consegue fazer da actividade o ganha-pão. Desde 2018 já facturou mais de 1,5 milhões de euros. E só tem 31 anos.
Os jogadores de póquer e as salas de jogo já não são o que, provavelmente, a maioria das pessoas ainda imagina. Com os espaços com pouca luz, o fumo e os óculos de sol deixados para trás, actualmente os jogadores portugueses dão cartas pelos quatro cantos do globo. E a nível internacional olha-se para Portugal como um destino ideal para o póquer. Saiba porquê na FORBES de Janeiro, nas bancas.