O governo cabo-verdiano aprovou, há dias, o projecto de proposta de resolução para mapear e contar até 2026 a comunidade emigrada para potenciar a atracção de investimento e competências para o arquipélago.
Em conferência de imprensa, a ministra da Presidência do Conselho de Ministros de Cabo Verde, Janine Lélis, disse que este mapeamento vai ser conduzido pelo Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde, com o apoio das autoridades estatísticas dos países onde a comunidade cabo-verdiana reside.
Janine Lélis salienta ainda que o mapeamento, que constituirá os dados estatísticos oficiais em relação a diáspora, elementos que precisam para poder conhecer melhor, saber onde ela se encontra e quais são os perfis dos membros que a compõem, para que, a partir dos mesmos o Governo esteja em condições de definir medidas de políticas públicas que reforcem ainda mais o processo de integração da diáspora naquilo que é o processo de desenvolvimento do país.
Segundo a Lusa, o levantamento vai levar em conta todo o universo da emigração do arquipélago e vai arrancar, respectivamente, pelos países com as maiores comunidades cabo-verdianas, no caso dos EUA, França, Guiné-Bissau, Luxemburgo, Portugal e São Tomé e Príncipe.
“Cabo Verde é um país de forte emigração e conhecendo esta realidade o Governo assumiu no seu programa dar uma atenção especial à diáspora. E essa atenção é, acima de tudo, do ponto de vista económico, seja para a atracção de investimento, seja para a atracção das competências e qualificação da nossa diáspora”, sublinhou.