Os promotores do resort turístico White Sands, que previa em 2013 um investimento de 117 milhões de euros, na ilha cabo-verdiana da Boa Vista, e 500 postos de trabalho, estão a negociar a sua retoma, segundo o Governo.
De acordo com informação do Ministério das Finanças e Fomento Empresarial, foi já assinado um memorando de entendimento entre o Estado e os promotores do projecto com vista à conclusão do resort, obra que se encontra realizada em cerca de 40% e que está parada há cinco anos, tendo sofrido também e “de forma dolorosa” as consequências da pandemia da covid-19.
Na comunicação feita, o Governo acrescenta que, em 2013, “dada a importância e o impacto económico e social que o investimento representava para Cabo Verde e particularmente para a Boa Vista”, a segunda ilha mais procurada pelos turistas no arquipélago, “o projecto foi considerado de interesse excecional”, envolvendo, nomeadamente, a atribuição de vários benefícios fiscais.
A convenção para a instalação deste projecto, assinada em 2013 entre os promotores, o grupo internacional The Resort Group PLC, e o Governo previa, segundo a Lusa, um investimento de 117 milhões de euros e a criação de 500 empregos, ocupando uma área de 13 hectares.
O resort, de cinco estrelas, previa a construção de apartamentos e villas, num alojamento total de 835 quartos, além de restaurantes, bares, piscinas, um casino, entre outros equipamentos.