A Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS) de Cabo Verde lançou um sistema informático para ajudar a garantir segurança para a saúde pública em todos os produtos cosméticos que entrem no país, anunciou o presidente da instituição.
Segundo afirmou o secretário de Estado adjunto da ministra da Saúde, Evandro Monteiro, no acto de lançamento que teve lugar na cidade da Praia, o Sistema Informático para Comunicação de Actividade dos Operadores e Regularizações de Produtos Cosméticos (Sicosme), de acordo com a Lusa, “garante que apenas produtos seguros e em conformidade com os padrões nacionais e internacionais entram no mercado cabo-verdiano”.
Evandro Monteiro referiu que o Sicosme vai reduzir os potenciais riscos para a saúde e respectivos custos para o sistema nacional de saúde em Cabo Verde, tendo o considerado “crucial” para o aprimoramento do sistema farmacêutico no país, sendo que pode ser utilizado como uma plataforma para educar os operadores e consumidores sobre práticas seguras, “permitindo ainda uma resposta rápida e eficaz em prol da protecção da saúde pública”.
Por sua vez, o presidente do conselho de administração da ERIS, Eduardo Tavares, advertiu que várias consequências danosas podem advir do uso de produtos cosméticos sem qualidade, desde a simples irritação de pele até consequências mais graves, o que justifica o lançamento do sistema preparado desde há quatro anos.
“O Sicosme permitirá ao operador submeter os seus pedidos de acordo com as normas legais vigentes: notificação de actividade, fabrico, importação de produtos cosméticos ou registo dos que pretende introduzir ou importar”, realçou, citado pela Lusa.
Já o ministro da Economia Digital de Cabo Verde, Olavo Correia, referiu que o sistema é “mais uma pedra para a construção do ambiente digital que se quer para o país”, tendo realçado que a meta é tornar o arquipélago numa referência à escala de África e do mundo.