Cabo Verde entre países mais acessíveis para “nómadas digitais” – USA Today

Cabo Verde é o terceiro país mais acessível para “nómadas digitais”, indica a USA Today, uma plataforma norte-americana de notícias de viagens. Um arquipélago de 10 ilhas na costa da África Ocidental, descreve a USA Today, Cabo Verde é o destino ideal para nômadas digitais que buscam sol o ano todo e belas praias. “O…
ebenhack/AP
A USA Today, plataforma norte-americana de notícias de viagens, coloca Cabo Verde na terceira posição de países que melhor oferecem condições para nómadas digitais.
Economia

Cabo Verde é o terceiro país mais acessível para “nómadas digitais”, indica a USA Today, uma plataforma norte-americana de notícias de viagens.

Um arquipélago de 10 ilhas na costa da África Ocidental, descreve a USA Today, Cabo Verde é o destino ideal para nômadas digitais que buscam sol o ano todo e belas praias.

“O pequeno país oferece um programa Remote Work in Paradise para viver e ficar por seis meses com a opção de renovação, além de um baixo custo de vida, cerca de US$ 689 para despesas mensais”, justifica a plataforma de seguro de viagem InsureMyTrip, num comunicado publicado no seu website e consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.

Para além de Cabo Verde, de acordo com a plataforma, constam outros países Croácia, Tailândia, Cabo Verde, Belize, Brasil, Portugal e Roménia.

Embora viver no exterior como um nómada digital tenha muitas vantagens, sublinha, uma delas é sentir que seu salário rende mais do que em casa, nos Estados Unidos.

“Com vistos de nómadas digitais disponíveis em mais de 50 países, os trabalhadores remotos americanos podem viver em um lugar onde um dólar forte e custos de vida mais baixos lhes dão uma qualidade de vida melhor do que poderiam pagar em casa”, lê-se no documento.

Essa ideia de viver com uma renda maior de expatriado em um país de baixo custo, prossegue, é uma estratégia financeira conhecida como geoarbitragem, e é uma das razões pelas quais mais de 21 milhões de americanos disseram que planeiam se tornar nômades digitais nos próximos anos, de acordo com uma pesquisa recente da MBO Partners.

Em reacção, o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, referiu que este “bom posicionamento” acontece graças à criação e implementação do Programa Nómadas Digitais (Remote Working Cabo Verde Program), lançado oficialmente em Dezembro de 2020 para promover uma oferta diversificada de turismo que associa trabalho digital, lazer, tranquilidade e descobertas, com impacto na economia local.

Ulisses Correia e Silva assegurou ainda que isenção e facilidades de vistos, incentivos fiscais e bom serviço de internet são vantagens criadas e que estão a ter impacto na procura e posicionamento de Cabo Verde no mercado mundial de nómadas digitais.

Mais Artigos