A República de Cabo Verde assinala neste segunda-feira o 46.º aniversário da sua independência. O país tornou-se independente em 1975 e constitui um dos momentos mais altos da história daquele arquipélago.

A propósito da data, o embaixador de Cabo Verde em Angola, Jorge Figueiredo, deixou uma mensagem de conforto e esperança a todos os cabo-verdianos residentes, não só em Angola, como no resto do mundo, tendo referido que após a independência do país, as áreas da saúde, educação e outras melhoraram significativamente, apesar das secas cíclicas que ainda acontecem.

Numa mensagem publicada no website da embaixada de Cabo Verde em Angola, o diplomata considera que a Covid-19 não deve servir de obstáculos, nem para o desenvolvimento do país, nem para os cidadãos cabo-verdianos, que estão habituados a percorrer histórias difíceis de se ultrapassar. “E preciso que todos tenhamos esperança nesta fase da Covid-19 e no pós-Covid-19”, apelou.

“Todos os cados-verdianos independentemente da localização geográfica devem se orgulhar do país que têm”, sublinha

Apesar da Covid-19, salientou, Cabo Verde já tem edificada algumas estratégias no sentido de impulsionar o desenvolvimento da económia, baseada numa forte aposta no turismo, como uma das principais fontes de arrecadação de receitas, assim como desenvolve também outras actividades.

Quanto a interacção com Angola, referiu que os dois países estabeleceram desde sempre uma relação muito próxima, que tem contribuído para a qualidade de vida dos cidadãos de ambos os países. As duas nações, explicou, mantêm relações em diversas áreas, principalmente no sector dos transportes aéreo e marítimo, que tem contribuído para o fortalecimento e crescimento das relações económicas e comerciais.

Até ao momento, adiantou Jorge Figueiredo, numa entrevista à Rádio Nacional de Angola, RNA, que conscientes desta relação, os dois países já assinaram 60 acordos, nas áreas de economia, educação, transportes e também da agricultura.

Por isso, assegurou, a área dos transportes vai continuar a ser uma aposta fundamental para que Cabo Verde continue ligado ao mundo e, deste modo, promover as trocas comerciais, tanto a nível regional, como com o resto do mundo.