Cabo Verde foi aprovado como candidato à Iniciativa de Transparência das Pescas (FiTI), tornando-se no quinto país a receber este estatuto, num “importante passo” para manter altos níveis de transparência na gestão do sector.
O governo cabo-verdiano informou em nota que submeteu a sua candidatura oficial à Iniciativa de Transparência das Pescas (FiTI) em 03 de Janeiro, após conclusão das etapas exigidas. A candidatura foi discutida e aprovada durante a 20.ª reunião do Conselho Internacional, tornando-se no quinto país a receber o estatuto, a par de Equador, Madagáscar, Seicheles e Mauritânia.
Em nota endereçada à tutela do mar de Cabo Verde, o Conselho Internacional da FiTI manifestou a sua satisfação pela “meticulosidade” da candidatura cabo-verdiana, e elogiou o “trabalho consciente e árduo” do grupo multissetorial nacional.
“Como um pequeno Estado insular em desenvolvimento (SIDS, na sigla inglesa), Cabo Verde é um exemplo de como os SIDS podem e devem avançar, melhorando a sua gestão das pescas, bem como a transparência e acções colectivas”, lê-se na nota publicada pela organização e retomada pela Lusa.
Para o executivo, a aprovação da candidatura do país à essa iniciativa é um “primeiro e importante passo” para estabelecer e manter altos níveis de transparência na gestão do sector pesqueiro, para alcançar o compromisso de desenvolvimento sustentável, assumido junto das Nações Unidas.
Além da manifestação pública da vontade de aderir à FiTI, Cabo Verde tinha de indicar o Ministério de tutela do Mar, um ponto focal nacional, nomear um secretariado nacional e formalizar um grupo nacional multissetorial.