A Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC), filial da Chevron em Angola, assinou recentemente com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) um contrato que visa a extensão da exploração e produção do Bloco 0, em Cabinda, onde detém uma participação de 39,2%, por mais 20 anos.
O acordo, segundo uma nota de imprensa a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, foi assinado em Houston, nos Estados Unidos da América, e prolonga a concessão da CABGOC no Bloco situado ao largo da costa da província de Cabinda, até 2050.
“Temos o firme objectivo de continuar a contribuir para o fornecimento de energia fiável, acessível e cada vez mais limpa aos angolanos, que permita o progresso da humanidade e impulsione Angola para um estádio avançado de progresso e desenvolvimento”, disse Billy Lacobie, Director-geral da Unidade Estratégica de Negócios da África Austral da Chevron.
No âmbito desta extensão, a CABGOC continua a ser a operadora do Bloco 0, com uma participação de 39,2%. Do grupo empreiteiro fazem ainda parte a Sonangol, E.P., com uma participação de 41%; a Total (10%) e a Eni Angola, com 9,8%.
Belarmino Chitangueleca, presidente em exercício da ANPG, considera o acordo “importante”, porque, diz, “significa a continuidade e a confiança de um parceiro que vem de longe e que em muito contribuiu para a afirmação de Angola como um grande produtor de petróleo em África”. Segundo afirmou, a extensão da concessão à filial da Chevron é pronúncio para contrariar o declínio da produção e se manter o foco no seu crescimento a médio e longo prazo.
Para além do Bloco 0, a CABGOC opera e detém uma participação de 31%, num contrato de partilha de produção (CPS) no Bloco 14, em águas profundas, localizado a Oeste do Bloco 0. Em 2020 a produção média diária líquida da empresa foi de 89.000 barris de líquidos e de 340 milhões de pés cúbicos de gás natural.