O desempenho da economia nacional nesta década, com crescimentos abaixo da subida demográfica, está a deixar cada cidadão mais pobre que no ano anterior. Alves da Rocha, director do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (CEIC), é um defensor da diversificação desde os tempos em que o tema era abafado por vagas de “notas verdes” que chegavam na corrente de petróleo.
O académico defende que para se dar fôlego à economia nacional impõe-se um “espaço de afirmação” para os empresários e “ambientes de negócios completamente desprovidos de burocracia e corrupção”.
Os empresários “precisam de leis que facilitem o funcionamento do investimento privado e de um sistema financeiro que apoie realmente o crescimento das economias”, diz. Só assim poderemos receber o importante contributo da indústria pesada.
Em ano de eleições, na conversa com a FORBES que poderá ler na edição de Maio, deixa a pergunta: “Haverá genuína vontade política de se promover a diversificação da economia?”