A multinacional petrolífera britânica Shell regressou a Angola depois de 25 anos, tendo assinado esta Quinta-feira, em Luanda, um memorando entendimento com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).
O acordo, segundo a ANPG, permitirá a realização de um estudo conjunto para exploração petrolífera das oportunidades existentes em Angola, e reflecte a confiança mútua e a vontade de explorar e desenvolver, de maneira sustentável, as potencialidades do sector petrolífero nacional.
Ao discursar no encerramento de assinatura do memorando, o ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, referiu que o sector de petróleo e gás enfrenta enormes desafios, principalmente ligados à transição energética, à situação geopolítica mundial e às constantes oscilações do preço do crude nos mercados internacionais.
“O Governo angolano continua a criar as melhores condições políticas, sociais, legais e económicas para atracção de investimentos privados para o desenvolvimento de projectos de exploração e produção de petróleo e gás, num contexto contratual e fiscal que garantam a criação de valores para a república de Angola e o justo retorno para os investidores”, garantiu.
De acordo ainda com Diamantino Azevedo, a assinatura deste memorando de entendimento é resultado dos esforços envidados pelo executivo angolano para o relançamento das actividades de exploração, com a aprovação e implantação da estratégia geral de atribuição de concessões 2019 – 2025 e da exploração de hidrocarbonetos 2020 – 2025, que visam a expansão do conhecimento geológico e avaliação do potencial petrolífero do país.
A petrolífera Shell actua em mais de 70 países e é uma das maiores empresas do mundo. A empresa é conhecida por suas actividades de refinação de petróleo, extração de gás natural, produção de produtos petroquímicos, geração de energia renovável, e comércio e distribuição.