O Governo brasileiro pretende retomar o fluxo comercial com Angola na ordem de 1,4 mil milhões de dólares por ano, segundo avançou recentemente, em Luanda, o ministro de Estado da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro.
Em entrevista aos jornalistas, à margem do “Fórum Empresarial Agro Brasil-Angola”, o governante do país sul-americano, fez saber que o fluxo comercial entre os dois países já chegou a ser de 4 mil milhões de dólares por ano, mas que, “infelizmente, se reduziu muito no Governo brasileiro passado” [de Jair Bolsonaro].
“Nós estamos a retomar esse fluxo comercial hoje na ordem de 1,4 bilhões [mil milhões] de dólares, que ainda consideramos muito pouco, diante da potencialidade. Mas é uma balança comercial ainda bastante favorável para Angola”, considerou.
De acordo com Carlos Fávaro, Angola exporta basicamente petróleo para o Brasil, que exporta para o país africano alimentos, produto agropecuário, avaliados em cerca de 400 milhões de dólares, “mas que pode e deve ser em uma proporção muito maior”.
“Nós temos grandes oportunidades, o oceano Atlântico nos une, não nos separa. É através dele que nós vamos fortalecer essas relações comerciais, ampliar e trazer tecnologias. A produção aqui é um fluxo não só comercial, mas também de integração”, realçou o ministro de Estado brasileiro.
Fávaro enalteceu as potencialidades de Angola, referido que “com as terras aráveis, água e o seu clima, fica muito mais fácil para que o país se torne um grande player mundial na produção de alimentos.
*Napiri Lufánia