O Brasil é o quinto fornecedor de bens a Angola, com as trocas bilaterais a atingirem 1,4 mil milhões de dólares em 2022, destacando-se as aves e o açúcar entre as principais exportações brasileiras.
Segundo os dados mais recentes da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), datados de Abril de 2023, o Brasil exportou 640 milhões de dólares para Angola, “sobressaindo as carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas e os açúcares e melaços”, entre as dez categorias de produtos mais exportadas, no primeiro e segundo lugar, respectivamente.
Estas duas categorias, juntamente com os “despojos comestíveis de carnes preparados ou preservados”, representaram quase metade do valor das exportações, atingindo no seu conjunto os 296 milhões de dólares, avança um relatório da Apex citado pela Lusa.
Entre os produtos de maior valor acrescentado, destaca-se também o crescimento significativo nas exportações de veículos automóveis para transporte de mercadorias e calçados, com um crescimento médio anual de 38,6% e 28,7%, entre 2018 e 2022, respectivamente.
Entre 2018 e 2022, as exportações brasileiras apresentaram um crescimento médio de 8,8%. O Brasil tinha uma participação de 4,7% no mercado angolano em 2021, semelhante a 2013, sendo 2008 o ano em que se registou um maior fluxo de comércio.