O Banco Português de Investimento (BPI), em conjunto com as autoridades angolanas e o Banco Nacional de Angola (BNA), tem analisado várias soluções quanto ao processo de venda do Banco de Fomento Angola (BFA).
“Mantemos um contacto forte com as autoridades angolanos e com o Banco Nacional de Angola. Temos vindo a analisar várias soluções, mas neste momento não temos nada de novo para apresentar, pelo menos por agora”, disse em Lisboa, Portugal, o presidente executivo do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, na apresentação dos resultados da instituição bancária até Setembro
O gestor do BPI, detentor de 48,1% das acções do banco angolano desde o início de 2017, afirmou estar tranquilo em relação a este tema, tendo salientado que o BFA é muito relevante no sistema financeiro angolano, pelo que, disse, é necessário ter um sentido de responsabilidade.
“Temos informado o Banco Central Europeu (BCE) de todos os movimentos que temos vindo a fazer, de todas as situações. O BCE e o Banco de Portugal estão totalmente informados sobre todas as situações que têm surgido”, garantiu João Pedro Oliveira e Costa, citado pela Lusa.
Para o responsável, as ligações entre Portugal e Angola são muito importantes e não se pode ter nela uma situação extemporânea.