Atrair mais emitentes e investidores nacionais e internacionais são as ambições da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA), depois de arrecadar mais de 2 mil milhões de kwanzas, com a venda de 180 mil acções, no quadro do Programa de Privatizações (PROPRIV).
A informação foi avançada pelo presidente da comissão executiva da BODIVA, Walter Pacheco, durante um encontro sobre a admissão da empresa à negociação, realizado nesta Quarta-feira, em Luanda.
“O nosso compromisso é o de continuar a trabalhar com mais dedicação e rigor para garantir que a BODIVA seja um pilar essencial no desenvolvimento do mercado de capitais nacional e continuar com a sua missão de servir a economia”, disse.
No curto histórico da oferta pública de venda, explicou o PCE, a operação da BODIVA destaca-se com um laço de cobertura de 778.9%, o que demonstra a confiança dos investidos na instituição e no mercado de capitais angolano.
“Concluída a oferta, a BODIVA conta hoje com 1869 novos accionistas. Desta forma, ao alienar apenas 30% do capital o Estado garante um retorno de 256% do capital que ele investiu”, sublinhou.
Já o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos, afirmou que o PROPRIV, no qual esta operação se insere, é mais do que uma estratégia de alienação de activos públicos, é uma aposta na capacidade do sector privado de liderar a criação de valor e inovação.
“Ao abrir capital, promovemos transparência, eficiência e competitividade, valores que fortalecem a nossa economia e aumentam a confiança dos investidores nacionais e internacionais”, ressaltou.