Bienal de Luanda arranca hoje e dá espaço ao ciclo de cinema europeu que destaca diálogo com África

Angola inaugura este Sábado, 27, a segunda edição da ‘Bienal de Luanda’, que este ano agendou um ciclo de cinema europeu com nove filmes que vão colocar em foco a série diálogos ‘euro-áfrica’, iniciativa com que o grupo Eunic, que integra o Centro Cultural Português, comemora a edição deste ano, nos dias 28, 29 e 30…
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Sessão é composta por nove filmes produzidos nas últimas décadas, que abordam questões sociais, culturais e políticas. ‘Roubo do Boli’, de 2020, integra a videografia que vai em exibição.
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Angola inaugura este Sábado, 27, a segunda edição da ‘Bienal de Luanda’, que este ano agendou um ciclo de cinema europeu com nove filmes que vão colocar em foco a série diálogos ‘euro-áfrica’, iniciativa com que o grupo Eunic, que integra o Centro Cultural Português, comemora a edição deste ano, nos dias 28, 29 e 30 de Novembro.

O anúncio do cartaz foi feito pelo Centro Camões, em nota, e esclarece que a série “Diálogos Euro-África” é composta por nove filmes produzidos nas últimas décadas, que abordam questões sociais, culturais e políticas entre os dois continentes.

Sob o lema “Arte, Cultura, Património: Alavancas para a África que Queremos”, a edição deste ano deve congregar mais de 100 jovens líderes de toda a África em espaços de reflexão, exposição, difusão de criações artísticas, boas práticas, ideias e saberes relacionados com a cultura de paz.

Da videografia prevista para exibição, constam os filmes “O roubo do Boli (2020)”, de Abderrahmane Sissako, que retrata, em ópera, o roubo de um Boli maliano, “I love kuduro – De angola para o mundo (2013)”, de Mário Patrocínio, com “as mais idolatradas estrelas” deste género musical angolano, e “Becoming Black (2020)” de Ines Johnson-Spain, sobre uma mulher em busca da própria identidade farão a abertura do ciclo no auditório do Camões, em 28 de novembro.

Já no segundo dia, são exibidos os filmes “Diamantes Negros (2013)”, de Miguel Alcantud, sobre dois jovens que sonham tornar-se futebolistas, “Pele escura – Da periferia ao centro (2021)”, de Graça Castanheira, que acompanha os sentimentos de seis jovens negros que se dirigem para o centro de Lisboa e “O cidadão (2016)”, de Roland Vranik, que apresenta a luta de um homem com mais de 50 anos na busca pela nacionalidade húngara.

O ciclo encerra no dia 30 de Novembro, com os filmes “Pequeno país (2020)”, de Eric Barbier, “Os combatentes do pelo sagrado (2015)”, de Florian Vallée, e “Martha & Niki (2016)”, de Tara Mkandawire.

Para os amantes das artes cénicas, a organização garante entrada gratuita, numa lotação máxima da sala de 60 lugares.

Segundo a nota distribuída à imprensa, o Grupo EUNIC (EU National Institutes for Culture) é composto pelo Camões – Centro Cultural Português, Goeth Institut, Alliance Française de Luanda e as Embaixadas da Espanha e Hungria, bem como as Embaixadas da Bélgica, Suécia e Noruega.

A segunda edição da Bienal de Luanda é um evento internacional organizado conjuntamente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla inglesa), União Africana (UA) e o Governo de Angola entre 27 e 30 de novembro em formato híbrido.

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