São Tomé e Príncipe começou a preparar as condições para a realização da 9.ª edição da Bienal de Arte e Cultura que decorre de 25 de junho a 25 de julho, este ano dedicado às artes performativas.
O evento deverá contar com a participação de artistas de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal e Brasil, no quadro de uma visão abrangente para conjugar desenvolvimento e sustentabilidade económica, cultural e artística, segundo avança a Lusa.
Américo Rodrigues, director-geral das artes, estará presente na cerimónia de abertura da bienal e acompanhará a apresentação de vários projectos artísticos, no âmbito de uma agenda de trabalho concertada com a embaixada de Portugal em São Tomé, que inclui reuniões com o centro cultural português e com a direcção-geral da cultura de São Tomé e Príncipe.
A Bienal será aberta com a peça “Riso dos Necrófagos” do Teatro Griot, com texto e direcção da encenadora Zia Soares. O programa prevê ainda as presenças do o cineasta Silas Tiny, com o filme “Constelação do Equador”; o actor, encenador, programador e investigador João Branco – com o monólogo “As palavras de Jó”; o encenador e director de teatro João de Mello Alvim, com encenação de um espetáculo de teatro em parceria com a CACAU/Associação Folha de Medronho”, o actor e encenador Miguel Hurst, com a estreia de “Senhora das Águas” e o actor Ângelo Torres, com a apresentação do monólogo “Amílcar Geração” e “Conta-me Estória”.
A 9ª Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe está a ser organizada pela Casa das Artes, Cultura, Ambiente e Utopias e Roça Mundo (CACAU) – Associação para a Cultura e o Desenvolvimento, fundada em 1995, por José Carlos Silva.
Pedro Mbinza