A República de Angola fechou o segundo trimestre de 2021 a comprar bens e serviços a Portugal avaliados em 383 milhões de euros, o segundo maior fornecimento ao país, depois da China, revela o relatório de execução orçamental do Executivo angolano referente ao período.
Na prática, Portugal contribuiu com 6% sobre o total das compras de Angola ao exterior e representa ainda, segundo o mesmo documento, um aumento de 17% em comparação com o mesmo período de 2020.
À frente de Portugal está a China, o principal fornecedor de Angola, neste período, que atingiu um valor comercial de 494 milhões de euros, precisamente 276 mil milhões de kwanzas, a moeda nacional do país, representando uma participação de cerca de 8% sobre o total fornecido.
Face a ao período homólo, a participação chinesa no referido trimestre traduziu-se num aumento de 86%.
Segundo a inda o balanço de execução orçamental, pelo menos cinco países, nomeadamente a Itália, Índia, Togo, Argentina e Hong-Kong, aumentaram significativamente os seus fornecimentos a Angola nesse período, comparativamente ao anterior.
Apresentado na passada Quarta-feira, 2 de Março, ao parlamento angolano pela ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, o documento foi aprovado um dia depois [Quinta-feira, 03], após a sua discussão, na sequência da sexta reunião plenária extraordinária referente à quinta sessão legislativa da quarta legislatura.
No segundo trimestre de 2021, as receitas de capital do país ascenderam ao valor de 1,3 milhões de euros, correspondendo a uma execução de 12% do valor anual estimado e uma participação sobre a receita total do trimestre de 24%.
Já as receitas de alienações registaram uma arrecadação de cerca de 14,8 milhões de euros, representando um aumento significativo acima dos 100%, face ao período homólogo e uma execução de 5% face ao valor total estimado.