No âmbito da sua política de responsabilidade social e de apoio directo às comunidades, o Banco Económico tem em curso o programa “BE Educação”, iniciado em 2019, com o qual está a apoiar a conclusão das especialidades de estudantes angolanos licenciados em medicina na Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba.
“Trata-se de oito jovens médicos, três mulheres e cinco homens, cujas especialidades passam pela neonatologia, endocrinologia, neurocirurgia, cardiologia, gastroenterologia, medicina intensiva e de emergências, medicina interna e nefrologia”, explica a instituição financeira num comunicado enviado à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
Os oito estudantes foram recentemente distinguidos, numa cerimónia de recepção realizada no banco, tendo contado com a presença do seu conselho de administração.
De acordo com o presidente da comissão executiva do Banco Economico, Victor Cardoso, o banco se orgulha de ter apostado na formação destes oito jovens angolanos, que concluíram a sua formação com especial distinção e que seguramente irão notabilizar-se no exercício das suas especialidades e na contribuição para a melhoria do sistema nacional de saúde.
“Angola precisa de jovens com formação e com vontade de contribuir para o bem-estar da população. E, neste âmbito, o país e os angolanos podem contar connosco e com o nosso apoio”, notou Victor Cardoso.
Durante o período de especialização, o Banco Económico diz que suportou os custos dos cursos, designadamente o pagamento da matrícula, propinas, seguros de saúde e das ajudas de custo necessárias para a sua estadia em Cuba.
O Banco Económico não avançou o valor já disponibilizado para o “BE Educação”, desde 2019, mas fonte próxima à instituição confidenciou à FORBES que terão sido já investidos no programa mais de 2 mil milhões de kwanzas (cerca de 3,9 milhões de dólares).