O Banco de Cabo Verde (BCV) inaugurou, na passada semana, um museu que vai contar a sua história e a história do dinheiro, com exposições abertas ao público para mostrar as acções e a herança cultural do banco central.
“O objectivo é comunicar ao público as principais missões do Banco de Cabo Verde desde a sua criação, que também se confunde com a data da independência, e que se pretende também ser um espaço inovador de divulgação do conhecimento e também aberto à comunidade”, disse Antónia Lopes, administradora pelo pelouro do património do BCV.
Segundo a administradora, o objectivo é que o público passe a “conhecer melhor” a herança cultural do BCV, criado em 29 de Setembro de 1975, mas que vem desde o Banco Nacional Ultramarino.
“O objectivo é preservar e promover o património histórico que também é o património do país, através de um vasto acervo que contempla temas como a história do dinheiro, desde as primeiras formas de pagamento em Cabo Verde e a troca directa”, referiu, dando conta que há peças e documentos que contam essas histórias.
Para a administradora, o museu representa um espaço de história, educação, cultura e lazer há muito acalentado pelas sucessivas administrações do banco central e pelos colaboradores, em que o primeiro projecto museográfico foi elaborado em 2000, mas que só foi agora possível com a construção da actual sede, no bairro de Achada de Santo António.
No museu, segundo a Lusa, estarão expostos objectos do dia-a-dia do banco central cabo, como meios para escrever, realizar cálculos, contar notas e moedas, comunicar e autenticar documentos, bem como objectos de tratamento de dinheiro, incluindo cunhos para produzir moedas e notas.