O Banco Yetu, em Angola, alcançou o melhor resultado de sempre ao nível de avaliação de risco institucional de prevenção e combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo (BC/FT).
A classificação resultou de uma avaliação independente realizada por uma consultora do grupo das Big Four e considerou aspectos como a consolidação de políticas, procedimentos internos, formas de monitorização e controlo de transacções e clientes, formação sistemas e diligências realizadas.
Num relatório a referida consultora realça que o banco tem uma menor exposição a riscos inerentes, dos que os seus pares nacionais, considerando especificidade em termos de dimensão e cobertura de produtos e serviços oferecidos.
Considera a consultora que o programa que se encontra formalizado pelo conselho administração do Yeto permite identificar e reportar operações suspeitas a Unidade de Informação Financeira (UIF).
No mesmo documento considera-se ainda que o “sistema de controlo interno de BC/FT do banco é satisfatório, sendo que não foram identificados riscos relevantes no âmbito do perfil dos accionistas e em particular da integridade do conselho de administração e comissão executiva”.
A instituição financeira angolana fechou o ano 2022 com um rácio de solvabilidade de 51%, um crescimento de mais 37% dos fundos próprios para mais de 37 mil milhões de kwanzas, com a rentabilidade dos capitais próprios de mais 50% e um resultado antes dos impostos de mais de 20 mil milhões kwanzas, um crescimento de 49% face 2022.
“O banco Yetu, visando sua estratégia tem vindo a participar activamente no sistema financeiro nacional angolano, e irá continuar a financiar as empresas e as famílias quer ao abrigo de programas específicos promovidos pelo Banco Nacional de Angola (BNA), como pelos programas apoiados pelo Executivo”, lê-se num comunicado da instituição bancária.
*Adnardo Barros