O Banco Mundial está disponível para financiar a extensão de cerca de 15 quilómetros de estrada para o norte de São Tomé que considerou prioritária, aguardando a formalização do pedido pelo Governo.
Trata-se da segunda fase da estrada nacional número um que liga a cidade de Guadalupe à cidade de Neves, no seguimento da primeira fase do projecto que permitiu a reabilitação de cerca de 14 quilómetros da cidade capital a Guadalupe.
“A equipa do projeto indicou-nos que seria bom terminar a estrada para a parte mais norte do país e também nos deu um senso de quanto isso poderá custar. Nós tomamos nota e vamos ter uma discussão interna sobre este assunto. É claro que o Banco Mundial quer participar na continuidade desse projecto pois para pequenos Estados insulares como São Tomé e Príncipe, a conectividade rodoviária é fundamental para o crescimento do país no que toca à saúde e ao comércio”, disse a vice-presidente do Banco Mundial para a região da África Oriental e Austral.
Victoria Kwakwa, que terminou uma visita oficial de três dias ao arquipélago na Quarta-feira, referiu ter recebido o pedido das autoridades são-tomenses de forma informal, mas o Banco Mundial vai levar em consideração em função da demanda e dos recursos que tem disponíveis para depois “tomar uma decisão”.
“Nós já temos um montante disponível para os projetos futuros, mas temos de ver se para este projeto este montante é suficiente e será suficiente para também incorporar a continuidade da estrada nacional número um até o ponto mais norte do país”, apontou Victoria Kwakwa, citada pela Lusa.
O director do Banco Mundial para a República Democrática do Congo, Burundi, São Tomé e Príncipe e Angola, Albert Zeufack, que integrou a delegação que visitou o arquipélago, sublinhou que a extensão da estrada para o norte é uma prioridade incluída nos 10 projetos em curso, avaliados em 219 milhões de dólares.