Com o objectivo de “incorporar elementos de segurança sofisticados e resistentes à contrafação”, o Banco Central de São Tomé e Príncipe (BCSTP) prevê lançar, a partir de 26 de Agosto deste ano, novas notas de 5, 10 e 200 dobras, moeda nacional, anunciou a entidade em comunicado.
De acordo com o órgão regulador do sistema bancário são-tomense, “as notas de 5 e 10 dobras actualmente em circulação, não se adaptaram às características climáticas do país, tendo apresentado um desgaste acelerado, que puseram também em causa os seus elementos de segurança”.
O regulador financeiro de São Tomé e Príncipe “decidiu produzir as novas notas em papel algodão, com um design semelhante às anteriores, mas sem janela transparente, e com o reforço das características de durabilidade e resistência”.
Este grupo de notas, que entrarão em circulação já na próxima semana, integram o grupo das denominadas “novas famílias da dobra”, lançadas a 1 de janeiro de 2018.
O Banco Central são-tomense explica que a substituição das notas de 5 e 10 dobras será feita gradualmente por um período de co-circulação de até dois anos. Paralelamente ao lançamento das notas de 5 e 10, será igualmente lançado novas notas de 200 dobras, isto porque, justifica o órgão regulador, as antigas já mostraram irregularidades, que comprometiam a credibilidade e a segurança do sistema financeiro local.
“As novas notas de 200 dobras, apresentam um design completamente novo e incorporam elementos de segurança sofisticados e resistentes à contrafação”, lê-se no comunicado, onde o Banco Central de São Tomé e Príncipe, apela à população “para o bom uso e preservação das referidas notas, de forma a assegurar a sua maior durabilidade”.
Em abril, as autoridades financeiras são-tomenses inauguraram um novo sistema de pagamento automático que passou a permitir a liquidação de contas com o cartão VISA. Na altura, o governador do BCSTP, Américo Barros, referiu que a possibilidade de pagamentos com o cartão VISA “poderia impulsionar o turismo e outros serviços” e ajudar o país “a angariar mais divisas necessárias para alavancar o desenvolvimento económico e social”.