Um total de 15 operadores do sistema financeiro moçambicano viram as suas licenças de registo e que as autoriza a operar no país canceladas, numa medida tornada pública, há dias, pelo Banco de Moçambique.
Expressa em nota oficial, a medida cancela o registo de vários operadores de microcrédito, e proibe os gestores e proprietários de exercer a actividade. O documento, publicada no website da instituição, não avança as causas da decisão.
Assim, deixam de operar no sistema financeiro a RLX Microcrédito, a Tchizenda Microcrédito, Prosap Microcrédito, Kuchukuro Créditos, Nathau Microcréditos, Microcréditos Essência e a Grémio Microcréditos. A lista de operadores integra ainda a Lenira Microcréditos, Sezinai Microcréditos, Bom Microcrédito, Ecocréditos, Khulula Microcréditos, Canaã Microcrédito, Txeneca Microcrédito e Microcrédito Capital Giro.
Apesar de não estarem expressas as motivações da suspensão da actividade desses operadores, segundo a Lusa, tem sido postura do actual governador, Rogério Zandamela, manter o rigor, reformas e displinas fiscal, isto desde que assumiu o cargo, em 2016.
A justificação da postura do governador do Banco de Moçambique é o fortalecimento do sistema bancário do país, tendo, desde aquele ano [2016], várias instituições de crédito sido penalizadas por irregularidades.
*Com Lusa